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Bom caros eleitores, todos estamos cansados do velho jargão: “todo político é corrupto!”. Mas vamos pensar um pouco…como surgiu toda essa cultura da corrupção no nosso país? porquê tudo, simplesmente tudo está associado à corrupção no Brasil? Seja política, educação, saúde, esporte, infra-estrutura e etc.
A resposta vem da nossa história e está totalmente enraizada na nossa cultura: O brasileiro corrupto, na sua maioria o é por uma questão de cultura. Todo povo carrega em sua cultura peculiaridades que lhes são marcantes. Infelizmente nosso país carrega em seus ensinamentos naturais de berço a marca da corrupção e da marginalidade.
Quer queiram ou não enxergar, infelizmente é nossa realidade. E nossas raízes corruptas já sujaram o nome do Brasil inclusive no cenário mundial e não foi apenas uma única vez não. Quem acompanha os noticiários sabe que recentemente foram descobertos os esquemas milionários de Ricardo Teixeira (sempre ele) e João Havelange na FIFA (a entidade maior do futebol mundial). Viram? meu argumento foi comprovado com fatos.
Mas voltando às raizes históricas da nossa currpção:

Nosso povo é formado de brancos, negros e índios.

Os brancos em sua maioria foram na época da colonização os enviados de Portugal para povoar a terra diante do receio de perderem o domínio e não ser possível explorar suas riquezas. Assim foi enviada para o Brasil a escória de Portugal, representada por bandidos, prisioneiros condenados, ladrões, assassinos, prostitutas e toda espécie de gente renegada pela sociedade portuguesa.
Na mistura dessas três raças, que é o principal cruzamento genético brasileiro, não houve escapatória.

O povo brasileiro aprendeu a se aproveitar maliciosamente de tudo nesta vida.

O Brasil tem apenas 500 anos… dessa mistura de raças a que mais tarde acresceu-se outras culturas, advindas de imigrações européias e orientais, resultou um povo alegre, fascinante, de uma beleza que lhe é peculiar e esplendorosa. Porém facilmente assediável pelo vício da corrupção, desonestidade e alienação. O povo brasileiro não se importa com muita coisa. Não se permite ter memória para se defender do mal e se deixa levar facilmente por falsas promessas. É o povo que mais cai no conto do vigário. Porque é de boa-fé e não rancoroso.
Por isso que daí vem outro ditado popular: “O povo tem memória curta”. Sim, pois todos os dias surgem novos casos de corrupção envolvendo sempre figuras públicas, e o que é pior: sempre com impunidade. Isso porque o código penal foi elaborado pelos mesmo corruptos que detêm o poder e óbvio, o fizeram de tal forma que não houvessesm consequências para seus atos. Tá aí o mensalão pra comprovar! É um fato consumado e não tem NENHUM dos envolvidos presos!
Mas e agora Senhor Sales? Será sempre assim? Bem, as perspectivas não são nada animadoras, mas não se muda a cultura de um povo se não mexer na educação. Defeitos e virtudes à parte, penso que o nosso povo que aí está adulto, dificilmente mudará o seu jeito. Se há uma saída esta e encontra a partir da educação de nossas crianças. Tarefa dura e de difícil adesão diante do quadro que se apresenta na geração atual. A saída conhecemos, mas como torná-la uma realidade?
Ah, e só pra não esquecer, esse quadro é exatamente o mesmo pra Campos Sales, não pensem que porque falei a nível nacional esqueci de nossa cidade. A crônica se encaixa perfeitamente para nosso município.

Uma Coisa É Certa

Publicado: 20 de julho de 2012 em Curtinhas
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De imediato percebo que tem muito emprego informal sendo criado nessa época de política(gem). Já repararam na quantidade de pessoas contratadas pra balançar bandeira, segurar cartazes, participar de carreatas e afins? E já viram a “animação” deles? É o tipo da coisa: Eles não estão lá porque querem representar um ideal político, ou por simpatia mesmo, mas sim porque vão ganhar um “extra”! Segunda-feira passada estava eu andar na Avenida Francisco Sabido quando vi dezenas de pessoas com bandeiras de um dos candidatos balançando e gritando. Busquei nos olhos deles e vi a verdade: várias trocas de favores! E com isso vocês entendem o que quero dizer, certo caro eleitores?